História da Torcida Dus Infernu

07/07/2005. Hélio Rubens Garcia retorna à sua terra natal onde conquistou tantos títulos, seja como jogador, seja como treinador.

Todos os meios de comunicação da cidade, da Região e do Estado noticiam o fato. A torcida do Franca Basquete fica esperançosa, certa que os bons tempos estão de volta. Na internet, no site de relacionamentos Orkut, não é diferente. Vários torcedores super animados com a volta do melhor técnico do Brasil.

Interessante saber que, apesar de estarem ali reunidos naquele meio virtual e terem a mesma paixão, poucos se conheciam pessoalmente. Aproveitando o ensejo da possibilidade dos bons tempos retornarem, alguns desses torcedores começaram a tirar a amizade e contato do plano virtual para levá-lo ao plano real. Histórias para contar foi o que não faltou, afinal, quantos jogos emocionantes, quantos jogadores fantásticos cada um não presenciou. Daí surgiu uma idéia: por que não criar uma “Torcida Organizada” para apoiar e levar pra frente ainda mais esse novo projeto? Assim, por volta de setembro de 2005 surgiu a “Torcida Tradição”, presidida à época por Sheila Silva, que começou a agitar o Poli; uniformizados, com bandeirão e tudo. O nome era meio provisório, já que o campeonato estava para iniciar.

E assim foi: a “Tradição” acompanhou o time no Poli e também em jogos em Ribeirão Preto contra o até então poderoso COC/Ribeirão. Para os participantes da Torcida isso tudo era uma grande diversão e fonte riquíssima de novos contatos pessoais. Já era mais que uma Torcida, era um grupo de amigos.

Não conseguimos chegar à final do Paulista, mas o entusiamo continuou no Nacional, e o pessoal começou a se aglomerar atrás do banco do adversário do Poli, para “infernizar” o adversário. O grupo vinha crescendo e surgiu a idéia de dar continuidade no que a “Torcida Tradição” tinha iniciado com tanto sucesso. O grupo de amigos era o mesmo, mas o nome da Torcida, em meados de 2006, era “Dus Infernu”, isso idealizado principalmente pelo João Caminotto e Marco Aurélio Quirino, Juliano Henrique e Dody.

De lá para cá várias caravanas para Ribeirão Preto, Araraquara, Limeira, São Caetano, São Paulo, Uberlândia, Brasília. Muita história para contar. Uma camiseta nada convencional: cor de laranja! Olhos se viram para acompanhar esse grupo passar. Gritos de guerra para atrapalhar o adversário e incentivar o glorioso Franca Basquete. Enfim, muita alegria!

Uma torcida fanática e ao mesmo tempo irreverente. Uma torcida que causa a ira de alguns adversários, mas que também causa boas risadas em alguns. Essa é a “Torcida Dus Infernu”! Mais que uma torcida; um lugar para se ter mais amigos, um lugar para se discutir e torcer muito para o Franca Basquete, um lugar para simplesmente ter o básico do esporte: se entreter e ser feliz.

E para entrar nessa Torcida que é mais que uma torcida não precisa de muito: basta ser fanático pelo Franca Basquete, gritar muito e, se quiser, sentar atrás do banco do adversário... isso até quando couber gente lá!

Carlos Henrique Gonçalves